terça-feira, 30 de novembro de 2010

Atenção! É só o que eu preciso.

Sei que pode e é puro egoísmo meu, sei também que é algo clichê, mas não há mais nada que me faça sentir menos solitária.
A cada dia que passa, sinto-me cada vez mais acomodada nesse mundo triste e monótono em que vivo. A cada dia que passa, me sinto afundando cada vez mais nessa solidão que eu mesma criei.
Talvez pelo fato de meu maior medo ser ficar sozinha, eu acabei deixando esse medo tomar conta de mim, e ele parece que foi afastando todos ao meu redor.
Tantas cobranças e preocupações, e eu sem ter com quem dividi-las. Parece que todo o mundo tem problemas maiores que os meus, e eu acabo me tornando um ser tão insignificante que nem sou lembrada.
Posso estar reclamando de barriga cheia como dizem, mas ninguém sabe o quanto é importante para mim ter a atenção de alguém.
Na verdade o que eu quero, o que eu preciso, o que eu necessito é de um pouco de atenção.
Será que é pedir demais, se antes de vir se lamentando, pelo menos pergunte se eu estou bem? ou como foi meu dia?
Não há nada mais que me anime, nem sei mais o que é diversão. Só sei as cores da parede do meu quarto.
As vezes eu queria ir embora para bem longe para quem sabe assim alguém sinta a minha falta, mas meu medo é que mesmo assim ninguém se quer perceba que não estou mais aqui.
Dizem que só o tempo pode curar certas feridas, só o tempo traz as coisas boas e leva as ruins embora, e eu rezo todos os dias para que o tempo passe logo ou volte e traga o tempo em que eu era feliz e não sabia.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lamentações

É meu amigo, só restou a ti ouvir minhas lamentações, até porque não estou afim de encher os ouvidos de ninguém com elas, porque sei o quanto isso é chato, não que eu tenha  alguém para fazer isso, mas mesmo que tivesse não faria.
Pois é amigo, vamos as lamentações...
Hoje em dia parece que todos tem 'problemas' mais importantes que os meus, até parece que tem coisa pior do que não saber o que se quer da vida, não ter um objetivo como diz minha mãe, e ser cobrado por isso todos os dias. Te até tem, mas o 'problema' é meu e eu do o grau de importância que eu quiser.
Como já disse, definitivamente não sei o que quero para minha vida, só sei que não quero ficar como estou.
Eu era rodiada de várias pessoas, diversão, risos e alegria, faziam total parte da minha vida, mas de repente as coisas foram tomando rumos diferentes e hoje eu estou aqui escrevendo minhas tristezas pra mim mesma e pra ti meu amigo.
Não sei qual é o problema comigo, mas para mim parece que as coisas não acontecem, todo mundo se dando bem e eu sempre na mesma.
Eu sei que não se deve perder as esperanças mas é difícil manter.
Eu queria pelo menos ter um motivos para acorda feliz, alguma coisa que me desse prazer em viver. Eu sei que tendo a família que eu tenho já é um bom motivo, mas eu queria algo mais, se é que tu me entende. Não vou entrar em detalhes porque já apelei de mais. hahe
Já ouvi falar, em algum lugar, que todas as fases ruins que passamos são provações de Deus, mas essa fase que eu estou, até agora não descobri o que tenho que provar. Talvez eu tenha que provar que eu sei viver sozinha, mas como vou provar isso se de fato eu não sei?
Sinto falta de alguém para conversar, alguém que eu possa contar minhas tristezas e minhas alegrias, mas para isso só tenho você meu amigo.
Muito obrigado por me ouvir e não dar palpites nem criticar meu egoísmo e minha síndrome de inferioridade.
Pelo menos eu tenho o meu amigo blog para desabafar, tem gente que nem isso tem.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Síndrome de Inferioridade

Sempre quis saber escrever realmente como sou, não falo de personalidade, porque como uma boa Ariana, creio que já da para saber basicamente sobre isso. Mas falo de como sou em relação a outras pessoas, e acredito que isso não seja uma coisa muito fácil de se descrever, mas vou tentar...
Acredite sou uma pessoa tímida em relação a outras pessoas, não sei expor o que sinto e o que penso, nem que eu queira.
Não sei dizer "TE AMO" muito menos "Te Odeio" a não ser por escrito é claro.
Nunca fui de demonstrar afeto, não sou de andar abraçando nem beijando ninguém e acredito que isso veio do jeito que eu fui criada, mas isso muitas vezes me faz parecer uma pessoa fria, mas não sei como mudar isso sem parecer falsa.
Muitas vezes pessoas do meu convívio fazem coisas que acabam me magoando, mas como sempre guardo essas magoas para mim sem ter coragem de falar.
Raramente olho nos olhos de alguém, e esse 'raramente' vem de inúmeras tentativas bem sucedidas, porque a um tempo atrás nem isso eu conseguia.
Se quiser falar comigo, puxe conversa caso contrário, não haverá diálogo algum.
Eu sempre acho que todas as pessoas são melhores que eu, mesmo sabendo que... 'Ninguem é melhor que ninguem', não faz eu me sentir melhor.
Sempre acho que estou incomodando e também já assumi...  'Sou chata messsmo!'
Raramente falo o que sinto em relação a algo, ou alguém, mas muito raramente mesmo.
Acho que só sei ser eu mesma quando escrevo, pois só assim tento expressar o que sinto, e mesmo assim muitas vezes não encontro as palavras.
Por isso e por muitas outras coisas é que eu fiz uma promessa pra mim mesma, de que quando eu receber meu primeiro salário irei a um psicólogo, e se for o caso em um psiquiatra também. Mesmo sabendo qual será o diagnóstico.



Só os loucos sabem... (8)


PS: postagem escrita as 5 horas da manhã, depois de pensar muito, essa foi minha conclusão sobre mim mesma.